sábado, 29 de dezembro de 2012

Por que as coisas terminam?

Sim, as coisas precisam terminar para que coisas novas iniciem, mas e por que essa ideia de interromper ciclos e iniciar novos tornou-se tão corriqueiro, tão comum?

Vivemos em uma geração totalmente desprendida do apego. Valores sumiram, ideais mudam constantemente. E por que é assim? Ou de outra ótica, é melhor assim?

Olhem pra mim, 21 anos e tanta intensidade nesses poucos anos.. tanta coisa, tanto sentimento, tanta coisa ruim cultivada, mas também tanta coisa boa.. olhem para as pessoas, traindo seus namorados, amando em uma semana, rompendo na outra... não posso falar nada, estou nesse grupo, mas hoje parei pra pensar.
Até quando é ruim ser ex? é muito estranho, tu vive uma história, uma história de amor, tu sente, tu vive aquilo, e simplesmente deixa de sentir e rompe, tempos depois tu volta a sorrir com outra pessoa, outros momentos, outros sentimentos e talvez já nem lembre mais do ex... isso é tããão, tããão, bom não sei, me falta uma palavra, como poderia ser chamado isso?

E como as pessoas de antigamente (me senti uma velha falando isso), mas como elas continuaram casadas por anos e anos? infelizes talvez.. mas sei lá. Por que as pessoas não sabem amar? não conheço um casal antigo que seja apaixonado, as pessoas passam a se aturar para sobreviver bem e em nome de toda estabilidade continuam juntas, mas são infiéis. É lamentável que a sociedade seja assim e o pior: saber que não sou diferente.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Nunca vi igual

Definitivamente eu e o Bernardo não temos jeito, não suportamos ficar perto e nem mesmo ficar longe..
é complicado, beeeeeeem complicado lidar com pessoas tão geniosas como ele. Hoje ele teve a capacidade de me dizer que é assim (grosso) só comigo. Ah vá se foder né.... enche a boca pra discutir comigo, mas se fico um dia sem falar com a criatura, ele já me chama.. e a pergunta é sempre a mesma: com quem tu ficou?
Ele encasquetou que a cada lugar que eu vou fico com alguém.. depois diz que não se importa. Então por que pergunta? Vivemos em pé de guerra, se ofendendo, discutindo e batendo boca, mas sempre em contato... sempre.. um não pode ver o outro quieto.. é, não é changa. Minha vontade é de excluí-lo mas não quero dar motivos pra ele me chamar de infantil ou de qualquer outra coisa... um dia eu conseguirei ignorá-lo, ah eu consigo

E outra, vou sair com o Matheus na sexta-feira, só quero ver.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Ápice

Hoje foi a gota d'agua.
Sabe aquelas fases que parece tudo dar errado?
Hoje cheguei ao meu limite e as lágrimas escorreram, não deu pra conter. Sempre tentei ser forte, elas sempre vieram aos olhos mas nunca deixei que as caíssem. Hoje eu senti necessidade disso. Eu precisava eliminar esse desgosto, essa angústia e essa revolta. Eu precisava chorar.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

3 meses depois

Três meses se passaram e rápido, muito rápido.
Foi uma experiência e tanto. Por vezes me vi sem chão e por ora me vi nas nuvens. Vi um pedaço de mim partir e me vi amadurecer. Senti o gosto amargo da rejeição e o doce do reencontro e do novo.  Me senti confusa em boa parte do tempo, as coisas por instantes deixaram de fazer sentido, mas já no outro segundo conseguia recuperar a nitidez da realidade: Estava sozinha e não era o fim do mundo. 

Pois ser sozinha, não ter alguém para compartilhar minha vida definitivamente não era algo que eu planejava ou imaginava para 2012. Mas com certeza tirei disto uma lição. Sigo errando, pecando da mesma forma que eu fiz durante o começo do ano, mas hoje tenho plena consciência do erro. 
Hoje me encontro na espera de alguém que desperte em mim a vontade de acertar, talvez venha logo, talvez não venha, mas estou tranquila, me sinto bem com as coisas do jeito que estão. Bem, mas não feliz. Mas é estranho, por que sinceramente, não sei onde está a felicidade. Tenho plena certeza de que se estivesse ainda com o Matheus não estaria feliz, talvez apenas pelo fato de ter ele ao meu lado, mas não feliz plenamente, assim como não estou feliz sozinha, apenas por poder fazer o que bem entendo como e quando quero, mas não é uma felicidade plena, é a felicidade de momento. 
Aquela que como esses dias conversei com meu Christian Grey (risos). Durante a semana tu está bem, feliz, esbanjando sorrisos, irradiando energia boa, há milhares de pessoas na tua volta, mas chega no sábado ou domingo e não ter aquela pessoa certa, aquela que te da a segurança da felicidade plena te esperando, é ruim, muito ruim. Peguei um desgosto interminável pelo finais de semana por isso, pela solidão que ele nos aplica. 

Bem, nesses três meses me permiti uma dose de luxúria e outra de gula, mas não de preguiça.. segui pecando, mas me dediquei inteiramente ao meu trabalho até dizer: chega, esgotei. Entretanto, relaxei na faculdade, Bagé tornou-se um lugar de encontros ao invés de estudar.. me desencontrei de mim. Aprendi a beber. Não tenho orgulho disso, apenas o sentimento de 'eu precisava ter feito isso e fiz'.  
Nesse tempo despertei paixões e acreditei ter me apaixonado, tive desejos carnais assim como fui desejada. Conheci mulheres que foram denominadas minhas sogras e até me tornei amiga de uma delas. Tenho pra dizer que no âmbito pessoal mais errei do que acertei, mas não me importo, só acredito que tudo foi necessário nesse momento.
Hoje, três meses depois, me sinto neutra. Há um vazio em mim, mas uma vazio que não doi, que não destroi e que nem me puxa pra baixo. É um vazio um pouco perturbador, mas  ao mesmo tempo tranquilizante. 

São três meses que parecem pesados, por representarem aproximadamente 90 dias sem o cara que achei ser o amor da minha vida, mas prefiro dizer que são 90 dias de um novo começo, de uma nova vida e de uma nova Raíssa.

A onda de um vazio

Estou na redação do jornal até agora e no momento sem nada para fazer, apenas aguardando algumas informações.
Estava aqui louca de sono, quando uma onda socou meu estômago, revirando-o, ao lembrar-me que semana que vem terei recesso do trabalho, ou seja, ficarei sozinha, sem afazeres e obrigações para ocupar minha cabeça. Irei viajar, mas mesmo assim... tenho medo de sentir meu tempo ocioso. :S
Estou sozinha agora, sem Bernardo's, sem Matheus's, sem Christian's, eu to bem assim, só tenho medo de me sentir só.  :S

(Era pra ser postado ontem)

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

e se soubessem?

E se soubessem que ainda sentimos a falta um do outro?.. nós negamos.. e talvez os outros nem percebam, pois perante aos olhares alheios não formamos mais aquela dupla. Mas e se imaginassem que para nós é um martírio ficar sem se falar? 
Nós seguimos nossas vidas, vamos a festas, ficamos com outras pessoas e até tentamos nos entregar a outros . pura utopia.. não conseguimos, tentamos, mas não nos permitimos. Dá para entender?
E se eles soubessem que ainda nos falamos quase todas as noites antes de dormir? e que ele ainda me confia seus planos e compartilha vitórias? o que diriam?
Não entendo o por que de tanto mistério e o verdadeiro sentido de estarmos separados, mesmo estando inteiramente ligados.. como sobreviveríamos se o laço finalmente  fosse rompido?
Passaríamos pela dor de outra separação?
É intrigante.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Não é fácil

Andei discutindo com o Matheus e fiquei com raiva, tenho evitado de falar com ele. 

Quanto ao Bê, pois bem, terminamos, mas na sexta acabamos ficando de novo e até nos chamamos de 'amor'. Entretanto na minha concepção, ainda estava tudo acabado. Hoje eu iria ver ele, só que uma vaca desgraçada teve a capacidade de ligar para a casa dele e contar que eu fiquei com outra pessoa. Em um lapso infeliz neguei, quando na realidade poderia ter afirmado, afinal não temos nada mesmo. Só sei que ele surtou. E a minha irmã ao tentar me defender me entregou. Final da história: Tomei no meio.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Saudade

Há muito eu não sabia o que era cozinhar... nunca gostei de fazer comida pra mim, apenas fazia quando me reunia com amigos ou ficava com o Matheus e de repente me bateu uma saudade quase mortal de quando a gente passava dias casadinhos, vivendo de muito amor.
Lembro de me acordar cedo para preparar o almoço, tinha tanta dedicação da minha parte, tanto amor em fazer isso. Lembro de incomodá-lo para ficar na cozinha comigo, ou de proibi-lo de entrar quando eu queria fazer surpresa hahahaah, lembro dele elogiando quando na verdade eu sabia que nem tinha ficado tão bom assim... lembro também que no começo quando ficávamos sozinhos e ele dizia que era como se fosse uma lua de mel. Aaah era tão tão tão bom... ah meu Deus como a gente se amavaa!
A pergunta que fica é: quando alguém irá substituir a altura? quando as lembranças não trarão lágrimas junto?

Sei que não estou a beleza em pessoa, mas essa foto retrata muito esses dias, em que eu acordava e só colocava um moletom dele... aah saudade :/

domingo, 9 de dezembro de 2012

Bom seria se houvesse o meio termo

Ta aí uma coisa que não condiz com o meu signo, ser 8 ou 80. Pois gosto dos meios termos, gosto do quase lá, mas acho importante esclarecer que prefiro nada do que metades, do que restos.

Nesses dois meses e alguns dias em que estou solteira conheci diversos caras, alguns bem novinhos, outros mais velhos, outros já 'feitos' na vida. Alguns se encaixavam no modelo que idealizei pra mim, muitos deles não.. mas há uma coisa em comum entre todos:eram 8 ou 80. Ou queriam apenas sexo, ou já queriam iniciar um relacionamento mais sério.

Isso é um pouco frustrante... não quero só sexo, mas também não quero namorar e então como eu faço? Assumo, que me deixei levar em algumas situações, seja pela vibe dos 8 ou dos 80.. Quase me vi namorando de novo, assim como em alguns casos me senti usada - mesmo sabendo as regras do jogo - é um verdadeiro ciclo, inicia e rompe, rompe e inicia. E o mais engraçado é que eu sempre acredito que as possibilidades se esgotam ali. Sem perceber que a todo instante pessoas surgem e ressurgem em minha vida. É por essas e outras que não devo mais me ater em novas falsas relações, não por agora.
Já extrapolei, excedi a cota e me frustrei.

O Bernardo apareceu de uma forma rápida e trouxe com ele um efeito instantâneo, me encantei de cara e dei de cara, preciso dar tempo as coisas, mas a pressa dos 8 é tão grande, que me afobei junto e afundei no mesmo barco. Rompi hoje com o 'Bê'. É como eu digo, estou me tornando experiente em terminar relacionamentos que nunca existiram.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Encontrei meu Christian Grey

É, talvez seja exagero. Mas se me pedissem pra indicar alguém para representar o Christian Grey dos pampas, eu escolheria ELE. Bonito, charmoso, jovem, bem sucedido, cheiro inebriante,  galanteador, inteligente, ai ai... e eu perdendo tempo com pouca coisa. Realmente o tempo é mestre :)

E volto a afirmar: nasci pra me apaixonar uma, duas, duzentas vezes.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Conservadorismo

Acho tão bonito e elegante que ainda haja  nesse mundo homens educados, cheirosos, inteligentes e conservadores. Que usam o termo 'ficar' em vez de transar. Isso me surpreende e muito, já que vivo nesse universo onde termos se tornaram tão banais..onde palavras de baixo calão - as quais até eu mesma uso - tornaram-se comuns em um diálogo casual.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Como tudo se perdeu?


Como tu se perdeu? Ainda não achei a resposta. 
Sem dúvidas ainda sinto saudade do Matheus, mas é estranho. É como se ele tivesse morrido, é uma saudade do tipo 'sinto falta, mas tá,  ele não vai voltar', sabe como é? olho nossas fotos e fico pensando: Era ele meu namorado? Tá eu sei que isso é meio louco, mas é como se tudo que a gente viveu tivesse se anulado..  as fotos em seu contexto transparecem tanto sentimento, tanta coisa boa.. mas olhando eu não sinto nada, rola até um desconforto por não sentir nada. É estranho, muito estranho, aliás, ele parece um estranho pra mim. A gente segue se falando todos os dias, hoje mais que o normal.. e todo esse pensamento se confirma. É um novo Matheus e talvez eu siga a mesma Raíssa, não sei, não consigo visualizar. Mas ele definitivamente não é o mesmo.  As vezes me divido entre seguir conversando com ele ou ser drástica, 'arrancando' literalmente ele da minha vida, trocar meu número, excluir do face enfim.. Acho que ser amiguinha não combina muito com a situação, não agora ao menos. Mas tenho medo de me arrepender e de quando as coisas 'apertarem' não ter pra onde correr. E o pior, descobri que ele vem dia 20 pra Bagé e fica até a última semana de janeiro. Ou vai ser um inferno pra mim ou desencano de uma vez... tenho medo, muito medo sinceramente das consequências. E quanto ao Bê estou levando, ele mexe sim comigo mas de uma forma estranha, talvez seja só mais um tapa buraco...

Fica a foto de um abraço nosso em 2010.




segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Fora do controle

Me sinto desconcertada. O Bernardo tá me fazendo pirar... as vezes eu acho que é influência do 50 Tons de Cinza. Trato o menino como um objeto de posse, exijo atenção total, assim como exijo saber todos os seus passos, não sou tão carinhosa mas desejo que ele seja comigo. É sério, ultimamente tenho atitudes controladoras que devem ter assustado ele. O celular dele não é da mesma operadora que a minha o que dificulta um pouco a comunicação e facilita para meu surto. Mandei mensagens que hoje ao ler novamente assustaram até mesmo a mim. Eu SURTEI ao não conseguir falar com ele, por não saber onde ele estava. Gente :SS me senti uma louca neurótica. Por enquanto ele está apaixonado e tem tolerado, mas tenho medo de assustar o guri. Eu não reagi assim com nenhum outro, mas com ele não sei.. ele me desconcerta...
Tenho de me tornar uma pessoa quase insuportável de lidar quando eu me apaixonar de verdade.
Lembrei da menção do Matheus ao dizer que ninguém me aguentaria mais do que 6 meses. Medo.

sábado, 1 de dezembro de 2012

2 meses e 11 dias depois

Me acordei sentindo a falta do Matheus, mas aquela falta conformada, de que eu sei que ele não vai voltar.

Esse nosso envolvimento virtual tá quebrando a gente. Mas e eu consigo ficar sem falar com ele?
Fico decidida aí vem ele com um oi super gigantesco e me desarma né. E quando ele me liga? :/
Quanto mais eu me envolvo com outra pessoa, mais eu sinto a falta dele, isso é engraçado.
Eu e o Bê estamos nos dando super bem, mas não sei ao certo se é isso que eu quero.
Não que eu esteja ficando com alguém pensando em outra pessoa, não é isso. É que sei lá, eu acho que não tem volta e eu tenho que tocar minha vida. O problema é que os guris se afobam muito e se agarram em mim como se eu fosse a última mulher na face da terra. Para os últimos três eu falei: vamos com calma.
E o que eles fazem? Um me diz te amo na primeira semana, o outro me apresenta aos pais e quer me pedir em namoro no 2ª dia, o outro coloca uma foto nossa na imagem de exibição do msn e posta desenfreadamente corações no meu mural. Isso não é nenhum pouco ir com calma..

Mas estou levando :)