quinta-feira, 4 de julho de 2013

dá pra entender?

Depois de três anos, parei pra pensar.
Que estranho, de onde saiu tanto amor? Somos tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão iguais.

Poderia citar infinitas coisas que eu não gosto, mas no fim chegaria a conclusão que todos os defeitos somadas as qualidades me completam.
O estilo musical, a linha de pensamento, a forma de ver a vida.
Ele é mais material, eu mais simples, ele mais rock, eu mais pagode. Ele, o luxo, eu, o casual.
Mas a gente sempre se encontra no toque. A mágica tá na vontade incansável de estar por perto, beijando, apertando, sentindo a pele, o cheiro, a voz, o cabelo bagunçado.
É ficar parada por minutos olhando os cílios grandes e a forma como franze a testa. É os detalhes que encantam, mesmo depois de três anos. É o beijo apertado na bochecha só pra sentir a barba em plena fila do caixa da padaria. É o selinho entre uma garfada e outra. São as músicas inventadas para cada situação. São os apelidos sem pé e nem cabeça. É os xingamentos carinhosos. É a vontade de ficar abraçada na cama e esquecer do mundo. É querer dar carinho sem querer nada em troca. É ouvir a respiração enquanto dorme. É trocar de lado na cama só pra ficar perto do rosto. É mentir a hora só pra pessoa achar que é tarde e ficar acordada te dando atenção. É competir pra ver quem vai pro banho primeiro. É morrer de rir com as cócegas. É ficar jogando a conta pro outro pagar. É morrer de rir por qualquer falha. É incentivar. É ajudar. É dizer: vai em frente. É querer pra sempre, mas ao mesmo tempo saber que por trás de tudo isso há motivos que te façam desistir. É lembrar que há outro mundo por trás do mundo perfeito que os dois criaram para si. É lembrar que querer não é poder e que pra sempre não existe.

domingo, 31 de março de 2013

Olá velho Matheus

Olá antigo Matheus, ou diria Afonso?
Estava aqui lembrando que há três anos atrás eu estaria prestes a te conhecer mas nem imaginava, que alguém tão especial apareceria pra mim. Hoje sei lá me bateu uma saudade do Afonso pelo qual me apaixonei.  Da pessoa de imagem durona por fora e um anjo por dentro. Das incansáveis mensagens, do teu prazer em falar comigo. Das tuas mensagens durante a aula 'estava pensando em ti', do teu abraço acolhedor, do teu perfume, dia polo black, dia polo blue. Da nossa vontade recíproca em estar juntos. Da alegria que invadia meu peito toda vez que eu te via e da euforia que eu entrava no ônibus por estar conhecendo alguém realmente muito especial. Era tão bom, tão bom. Hoje é páscoa e isso me faz lembrar que no nosso primeiro encontro você levou uma caixa de bombons nestle, se não me engano o primeiro que eu peguei era um alpino. Ah e como esquecer o beijo de tirar o fôlego que me deste quando entrei no carro? As coisas entre nós aconteceram tão rápido né meu velho amor? a gente só queria mais e mais. Vivíamos no nosso fantástico mundinho. Ah eu te amei tanto, que saudade da tua atenção, do teu abraço de proteção, do nosso tesão, do teu cheiro e daquela coisa pura que se chamava paixão e exalava em nós.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Complexidade pouca é bobagem

Amor, ah o amor. Mas afinal o que é amar? Tenho pra dizer que há uma linha muito tênue em nossos sentidos quando se ama, é possessivo e se acostuma. 
Pois é, a gente pode achar que ama só por que não quer perder a pessoa. Não se engane pode ser só sentimento de posse. Tu pode jurar que ama a pessoa só que por que se imagina o resto da vida com ela, não confunda as coisas, você pode ter se acostumado com ela.
Mas e como saber? Talvez eu viva cinquenta ou sessenta anos e não aprenda. Talvez eu me relacione com dois, vinte, duzentos caras e não descubra.
O amor é complexo. Olhe pra mim, eu achava que amava o Matheus, mas será que amo?
Por ora acho que sim, por ora tenho certeza que não. A verdade é que o que passou, passou e não volta mais. Somos outras pessoas, outras identidades, outros gostos, outros perfumes, outra forma de se tocar e tratar. Se havia amor, não há mais, ficou lá atrás. O complicado é desprender e se conformar que a mesma pessoa (em corpo) não pode mais te proporcionar toda aquela euforia de estar apaixonado que lá atrás ela te proporcionou. Isso doi. É como se a pessoa morresse. Tu se sente presa a um passado que não volta. Você tem a pessoa ali, na sua frente, mas não dá pra voltar e nem pra dar continuidade. Mas que porra é essa? 
Talvez eu ainda ame o Matheus que eu conheci, por que o atual não mexe comigo, apenas com a minha vaidade de posse. Não sinto mais tesão algum, mas tenho vontade de ter por perto, de ter como a minha base. Mas até quando?
Ele diz que me ama, mas já faz 6 meses e então por que não fica ou não vai embora de vez? Concordo que seja tarde demais pra ficar, mas então vá embora e me deixe ser feliz. POR FAVOR. Isso não é vida.
Talvez eu tenha idealizado tanto minha vida com ele, que me imaginar com outro é quase impossível.
Por que as coisas findam? por que os sentimentos se perdem?
Só quero um sentido novo a minha vida, alguém pra iluminar meu dia tanto quanto o Matheus iluminava o meu. Quero alguém pra me surpreender todos os dias, pra me fazer esquecê-lo, alguém com quem eu tenha vontade de conviver e sinta prazer em cada segunda ao seu lado. Oh Deus, por que é tão difícil desacostumar? por que é tão difícil não querer controlar?


sexta-feira, 22 de março de 2013

6 meses

Puta merda, 6 meses se passaram e nada se alterou. Ou deveria dizer que tudo mudou?
É estranho, minha vida profissional deu um giro de 360º, de estagiária, passei a responsável por um setor. Juro que as vezes ainda não me caiu a ficha.
Eu fico tão chateada comigo mesmo. Eu sou pura emoção, pura dependência amorosa. Perco o foco se estou sozinha e perco ainda mais se estou acompanhada, mas são focos diferentes, de segmentos diferentes. Caso esteja sozinha, meus amigos e o meu trabalho são o foco e por incrível que pareça deixo a vaidade de lado, não tenho interesse em me arrumar, em me sentir bonita. Tenho descuidado muito de mim, pele, corpo (principalmente).. é estranho.
Mas caso pinte alguém, o quadro inverte, perco o foco dos amigos e do trabalho, mato aula, atraso trabalho e deixo amigos pra segundo plano, mas cuido de mim, quero ser linda pra pessoa que está comigo e não pra mim mesmo. Reconheço isso e não sei mudar essa realidade. Isso me chateia, volto a repetir aqui, isso é falta de amor próprio. 
Quando fiquei solteira a primeira coisa que eu pensei foi: vou emagrecer \o. Negativo, estou 8, quase 9kg mais gorda. Não sei como e nem por que. Ansiedade talvez. É, confesso que o chocolate tem sido um bom amigo nas horas de mágoa. 
Só queria que fosse ao contrário. Olho pra mim. 21 anos, Coordenadora de Comunicação, ganhando mais que muita gente que se forma em jornalismo e eu ainda sou acadêmica. PQP era pra eu estar soltando foguete, mas não consegui nem sair pra comemorar e tudo isso porquê? Por que eu não me sinto completa. Falta alguém ou falta algo. Saber disso é destrutivo, não posso pensar assim e consigo mudar? não. #chateadamil




Dias de sinceridade

Não sei como e nem porquê, mas tem dias que me bate uma vontade louca de falar tudo o que me passa na cabeça, sem medir, sem pensar, simplesmente o que me incomoda, eu falo e o que não me incomoda também. É engraçado, quem convive comigo sabe o quão 'sem boca' eu sou. Aquela que concorda com tudo, aceita tudo, acha tudo bonito... mas tem dias que sei lá, da a louca, chega ser engraçado. Eu assusto as pessoas, acho que me afobo e falo tanto, que deve soar insano. Na verdade eu vivo numa insensatez contínua, com ideias desvairadas, só que as vezes eu falo e outras não.
Nos dias de sinceridade, procuro me afastar de chefes, pessoas importantes ou qualquer outra pessoa que possa me trazer problemas, caso eu resolva abrir o bocão. Mas o mais engraçado, é que nesses dias é tudo ou nada, ou falo tudo na lata, ou não falo, deixo a pessoa no vácuo por que sei que a coisa vai ser pesada, nesse sentido eu meço, mas também não sei como funciona meu filtro. Tudo é momento. Tudo é desconhecido, é 8 ou 80. 

Hoje é um desses dias, hoje vi algumas pessoas me chamando de bipolar, dizendo que devo estar ta TPM e tudo mais. E estou, acho que essa tensão toda me deixa assim, irritadiça, simplesmente sem papas. Dó de quem tem que ouvir. E acredite, já perdi pretendentes por isso. Na verdade é uma coisa muito louca, sabe tudo aquilo que tu pensa em dizer pra uma pessoa? tudo que te incomoda nela, mas não diz só pra não enfraquecer a amizade? pois é, nesses dias eu falo, falo, falo. É quase como um desabafo e depois retomo a linha. 
É loucura momentânea, mas é eu todo o tempo. É uma insensatez que eu carrego sempre comigo, ora omitida, ora explicita, mas vai saber né? quem realmente entende?

domingo, 10 de março de 2013

Ainda sinto falta :/

Todos os dias eu peço a Deus que me envie alguém que faça eu me apaixonar tanto quanto eu me apaixonei pelo Matheus, todos os dias eu peço alguém que preencha a vida vazia, alguém que dê luz ao que não tem, que me ame de um jeito único, que seja ainda melhor, mas de uma forma natural, sem forçar nada e quando eu menos espere me dê conta, que já esqueci aquele velho amor. 

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Que saudade do Matheus :/

Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou (8)


Não aguento mais viver assim, com saudade, hoje escutei essa música e lembrei dele ;/

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

5 meses

Em uma velocidade incrível já se passaram 5 meses.
Quase meio ano e as coisas ainda não estão claras. Começamos esse fim querendo um tempo um do outro e olha só, já se passaram 5 meses e não conseguimos ficar mais de 3 dias sem se falar. Ainda estamos solteiros e ainda nos amamos.
Sempre que penso em família, é nele que eu penso. E eu que gostava tanto de ver vídeos de casamentos, agora nem graça mais acho.
É como se a minha aquarela perdesse suas cores e agora só disponibilizasse o preto e o branco.
A vida perdeu a graça, a beleza... mas e o que eu posso fazer? nada. Esse sentimento de impotência é tão destruidor. Quero me afastar e não consigo, quero me apaixonar e não consigo, quero acreditar que a vida pode ser melhor sem ele, mas não consigo. É frustrante.
Parece que ninguém, ninguém chega a altura, bom, na verdade nem ele mesmo, não é o mesmo Matheus, definitivamente... aquele pelo qual me apaixonei morreu.. o que tem ali é a casca do antigo.
Isso é tão desconfortável :S
Queria que tudo pudesse ser melhor....

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Vai entender

Encontrei com o Matheus na sexta e pra variar ele me surpreendeu com mais uma de suas revelações. Disse que ainda me amava.
Estávamos abraçados, quando começou uma música triste, aquela "Vem pra cá" do Papas da Língua. Uma atmosfera regada de sentimentos não ditos invadiu o carro e eu comecei a chorar .. eu abraçada nele só sentindo tudo aquilo que já foi meu um dia, com aquela letra de fundo 'Não ver você, não tem explicação...é caminhar pela escuridão'.. socou meu coração e com uma força inútil tentei não chorar, assim que ele percebeu me afastou dele e disse: eu também sinto a tua falta bedi e secou minhas lágrimas. O ambiente ficou denso, eu nervosa tentando disfarçar a minha comoção, desviando meu olhar do dele, quando então ele se aproximou do meu ouvido e sussurrou: 'eu ainda te amo', nossaa, foi como um soco no meu estômago, fiquei sem reação, exatamente como ele me disse te amo pela primeira vez, abracei-o bem forte e fiquei calada por alguns segundos procurando o que dizer, até que o máximo que eu consegui falar foi: 'a gente ainda se ama' e segui abraçada..
Poucos segundos depois trocou a música, iniciando uma mais animada que quebrou um pouco aquele clima de romantismo e reencontros. Nos mantivemos calados, até que eu puxei um outro assunto. Foi estranho, muito estranho.. ele diz isso.. mas não faz nada pra mudar nossa situação. O problema é os amigos e a família de ambos. Isso é injusto, duas pessoas se amarem e não poderem ficar juntas em função de um contexto. 
Ele chegou a dizer que se passasse em um concurso pra bem longe me levaria :SS
Achei um pouco egoísta, amooooo-o demais, mas preciso esquecê-lo mas não consigo :/

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Saudade de postar

Já estava com saudade de escrever aqui.. as coisas tão na mesma, no mesmo ritmo digamos assim.
Não suportei seguir com o Henrique e acabei 'terminando' com ele. #Raíssamestre em terminar relacionamentos que nunca existiram de fato. E o mais engraçado: talvez tenha sido o que eu senti menos falta de todos, depois que eu rompi. É, eu realmente me anojei.
Agora estou numa fase engraçada, lembro que no começo eu mencionei aqui que assim que atualizei o status era engraçado as pessoas caíam em cima mesmo sem dó. Hoje, me vejo muito só. Sem trovas, sem pretendentes, de verdade e o melhor: eu gosto disso, gosto dessa calma, desse sossego.
Apesar, de que, tenho ficado com o Matheus vez ou outra.. na realidade quando me pego pensando no nosso fim de relacionamento é estranho. Tem muita coisa sem resposta. Toda aquela indiferença no início e depois toda aquela saudade e arrependimento. No domingo de carnaval, 10, ele me ligou bêbado chorando dizendo que sentia minha falta. No dia eu ainda estava com o Henrique e por uma questão de respeito tinha parado de procurar o Matheus até que ele me fez essa ligação surpreendente. Lembro dele dizendo 'que porra eu sinto tua falta, queria que tu tivesse comigo, que porra não era pra eu estar te ligando, mas faz 3 dias que tu não fala comigo, se tu tivesse aqui seria tudo melhor, eu queria te 'recortar' dos teus amigos, da tua família e te ter só pra mim, só tu, sem eles'.. Achei no mínimo estranho essas revelações. É tudo muito estranho, a impressão que dá é que ele fez uma promessa pra terminar comigo e não poderia falar comigo. Ah sei lá, liga chorando que sente falta mas não tem diálogo algum comigo pela internet, é muito estranho. Diferente de pessoalmente... mas sei lá ando desgostosa com ele, sem muita vontade de ir vê-lo e tal, to cansando sabe?!

sábado, 2 de fevereiro de 2013

'Achei que vocês iam casar'

As pessoas não tem noção do quanto ouvir isso dói e perturba?
Isso, na verdade, me remete a vários questionamentos. Acho que nunca olhei para um casal e imaginei ou disse 'aqueles ali vão casar', nunca mesmo.
Eu não sei se falar isso é um hábito das pessoas ou o quê, mas eu particularmente nunca tive esse 'tino' de ver isso nos casais. 
Mas é sempre a mesma coisa, pessoas com quem eu nem me dava, pessoas próximas, distantes, familiares, enfim, o discurso é sempre o mesmo: "achei que vocês iam casar". ://
Me sinto chateada, extremamente chateada com isso, faz a gente lembrar e resgatar tudo que com muito esforço a gente vive tentando esquecer; é, a gente tinha realmente planos pra casar e ouvir isso doi muito.
Mas e o que a gente tinha ou fazia que as pessoas tinham essa ideia de nós?
Sei que demonstrávamos muito o nosso carinho um pelo outro em público e nas redes sociais, mas era tanto  assim? é a pergunta que fica..

Como já fazia algum tempo que eu não postava, li o último post onde menciono da rotina que a minha vida criou. Só que o engraçado é que as coisas andam um pouco diferentes hahaha
Bom, sim,  eu conheci alguém, e não estou apaixonada, de verdade, mas to curtindo ficar com essa pessoa, ela me faz um certo bem, mas confesso que no início eu tentava fugir, me esquivar, ignorar, mas o guri que é meu vizinho e me venceu no cansaço. hahahaah Já vai fazer um mês desde que ficamos pela primeira vez, mas direto faz umas 3 semanas.  
Bom, ele é novinho, TAMBÉM, tem 18, mas tem sido muito bom pra mim. E pela primeira vez to cogitando a ideia de não ir ver o Matheus em Bagé por que estou alguém. Eu cansei sabe? cansei se ser segunda opção, cansei de ter vontade sozinha, cansei. Por isso resolvi dar uma chance a quem quer realmente ficar comigo.
O Henrique é lindo, carismático, bem disposto e extremamente querido. Só que ele já ta bem apegado e isso me faz sentir medo, muito medo. Por mais que eu esteja investindo em nossa relação, eu não sei se vai durar. Por enquanto estamos tranquilos sem nenhum estresse, vivemos da forma mais pacífica possível.
Mas mesmo assim, eu sou instável e morro de medo de parar de ficar com ele por ser meu vizinho e ter que vê lo toda hora. Já conheço a família - só pra variar - inclusive fui apresentada para tios, avós, e afins... estamos praticamente namorando, nos vemos quase todos os dias, frequentamos a casa espírita juntos, realmente estamos bem envolvidos. Tenho medo, por que o meu inconsciente vê ele como um cara para um tempo, não para longa data. Mas se eu me apaixonar com certeza isso mudará, mas por enquanto não consigo me ver com ele por muuuuuuuito tempo.. mas.. vou levando, to curtindo. Até deixar de ir a festa eu to deixando, de dar trova pra menino e tals. O Matheus ta toda hora me convidando pra ir ver ele, vai me doer muito dizer não, mas eu sinto a necessidade de respeitar o Henrique pela forma que ele me trata, pelas coisas que ele faz por mim, pelo jeito que ele age quando tá comigo.

Só que lembranças como essas do 'achei que vocês iam casar ainda doem muito, mexe lá dentro sabe? estou num processo de desvinculação do Matheus e isso não ajuda nem um pouco, mas seja o que Deus quiser.

Eu e o Henrique 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

E mais quanto tempo?

Nossa, já faz um tempinho que não posto aqui, perdi o costume..
é que na verdade minha vida criou uma rotina, uma rotina muito feia; conhecer alguém, achar que esse vai ser o cara, me permitir, conhecer a família dele, descobrir que o cara é um mala e se foder, ou descobrir que o Matheus está vindo pra Bagé e por um fim.

Até quando vai ser assim?
O Matheus tá só assando batata. Mas lembra que eu sempre dizia que eu não voltaria com ele? Hoje eu voltaria. Não sei se pelas decepções que tive nesse meio tempo.. ah sei lá... o jeito que eu me sentia com ele, parece que nunca mais vou sentir com outra pessoa.
Não consigo ficar mais do que quatros horas com algum ficante que já quase surto! É quase uma tortura.
Que merda.
E esses guris de merda não se ligam também que a gente precisa de espaço :/





quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A 3 dias de completar 4 meses de solteira me sinto desconcertada por tamanha saudade.
Tenho falado com o Matheus direto, durante o dia, antes de dormir e com um carinho especial.
Alguns amigos ainda mexem comigo que temos uma amizade colorida.
Só que isso me mata, ele me tratar bem e me dar atenção me faz ter uma saudade quase mortal, incalculável.
As manhãs têm sido dolorosas pra mim, sinto falta do beijo, do cheiro, do toque e do abraço.
As vezes tenho uma saudade peculiar, de minúcias. Como do cheiro da roupa dele, da nossa rotina em Porto Alegre, de sentir a barba dele e a luz do sol que invade o quarto entre os vãos da janela, de sentar na sacada, de querer ensiná-lo a dançar pagode, de vir correndo e me atirar por cima dele, de almoçar e depois se atirar no sofá pra assistir os programas de esporte com impaciência, de pegar ônibus para ir pro centro , de ir na praça fazer nada, só olhar de um para o outro, de ir no shopping, deixando-o impaciente de tanto olhar as vitrines, convence-lo de ir no subway e quando noto que a fila esta demasiadamente grande, ceder e ir no BK e depois sentir-se culpada por ter comido tanto e por fim passar na exposição e analisar mil vezes se entro ou não e no fim nunca entro. Aaah e a parte mais legal, ir jogar no fliperama e me concentrar o máximo possível pra ganhar e depois tirar sarro dele ou fazer beicinho caso ele ganhe e sentir-me ofendida. Depois chegar em casa e querer amassá-lo loucamente, sovar, sovar e não deixá-lo ver televisão, querer toda atenção e carinho pra mim, desejar que o dia não termine.
É, eu tenho morrido de saudade, a ponto de escapar um te amo vez ou outra no fim da ligação, a ponto de encher os olhos de lágrimas, ah que saudade!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Até quando?

Até quando eu e o Matheus vamos cultivar esse 'resto' de sentimento?
Já faz alguns dias que ele queria me ver e como mencionei em outro post eu já não fazia tanta questão. Pra mim já era indiferente, por que como eu disse também, sempre rola algum estresse quando a gente se vê.
Entretanto, no último convite ele pareceu tão disposto que aceitei. Almoçamos juntos, tomamos sorvete, fomos na praça, tomamos café, fomos para casa da irmã dele, transamos e ficamos deitados juntos. Rotina típica de quando estávamos namorando. E confesso que eu gostei, me fez bem. Mas até quando a gente vai fazer isso? isso é destrutivo a longo prazo. Só não nos desligamos de forma efetiva por falta de alguém que preencha o vazio que deixamos um para o outro. Tive três oportunidades de iniciar um novo relacionamento nesses 3 meses, mas não adianta, nenhum me agradou, nenhum 'servia' para o cargo.
Para nós está cômodo, pois cada um faz o que quer, fica com quem quer e depois ficamos.
Fico me perguntando como seria se voltássemos e como seria rompêssemos definitivamente?

sábado, 5 de janeiro de 2013

Necessidade de aprendizagem

"Se estás passando por um momento doloroso em sua vida é por que há necessidade de aprendizagem".
Ouvi essa frase esses dias no centro espírita, o que me fez refletir bastante. Ela possui um significado muito forte e faz muito sentido.
Hoje eu vejo o quanto o fim do meu relacionamento com o Matheus serviu para que eu aprendesse ser uma pessoa melhor, aprender ceder, amar mais e respeitar o sentimento do próximo. Só que eu confesso que tem tido dificuldades em evoluir nesse sentido. 

Entretanto, é tão estranho tudo, é tanta coisa martelando na minha cabeça... hoje (ontem), são 6:54 da manhã, só que eu não dormi ainda, já vão fazer 24 horas sem dormir, mas enfim.. há alguns dias o Matheus vem insistindo pra gente se encontrar, até estávamos programando pra hoje (ontem), mas em função de toda mão obra que eu teria pra me deslocar transferimos para domingo. Mas é incrível sabe, como eu ando desencantada por ele. Não senti vontade alguma de ir ver ele. É como eu digo, é puro culto ao costume. Pois no início 'do fim', sempre que ele vinha a Bagé, eu dava um jeito de estar lá, pra ter a chance de cruzar com ele. Hoje em dia confesso que até procuro evitar. Tanto que, estávamos em dúvida pra onde iríamos fazer festa, se Bagé ou Pinheiro Machado, optei por PM mesmo sabendo que o Matheus estaria disponível pra mim.
É que sei lá, toda vez que a gente se vê rola um estresse sabe? e o encanto diminui mais ainda, a vontade é de parar por aqui, mas falta coragem. Tenho medo de sentir-me sozinha.

Agora estava voltando pra casa e escutamos a música 'Se quer saber', nela tem um trecho bem assim: Se quer saber, ainda te espero baby. Eu absorvi a frase de uma forma que ficou batendo aqui...e aí o questionamento: Eu ainda espero-o? E se ele quiser voltar? Eu estarei esperando? Bom, eu já tenho todo discurso na cabeça de que não e tal. Mas e na hora como eu reagiria? É estranho, essa música ficou pesando no meu (in)consciente, me encheu os olhos de lágrimas e deixou meu coração apertado, por não ter a quem dedicá-la, me senti tão sem vida.

Bom, vi o Bernardo nessa festa em PM, como eu disse talvez nós não ficássemos mais, hoje eu tive a certeza. Ele é extremamente estúpido, arrogante, prepotente e grosso, mas eu tenho uma cina, uma fissura por ele quase que inexplicável. Mas hoje foi a gota, estávamos lá, na mesma festa, querendo não olhar um para o outro mas se olhando, fugindo quando os olhares se encontravam.. ele como sempre me tratou de sua forma grosseira e indiferente. O amigo dele me disse até que ele já está enrolado com outra. Não posso reclamar, também andei ficando com outros e comprei essa 'briga'. A verdade é que o Bernardo me desconcerta e eu não queria ter perdido esse jogo assim. Cheguei em casa e ele veio me pedir desculpas por qualquer coisa, eu simplesmente disse: nada que eu não esperasse né!?
Quero esquecê-lo, mas parece tão difícil sabe?

Quanto a pessoa pela qual acho estar apaixonada, bom sei lá, eu preciso me encontrar, encontrar um equilíbrio, pois as coisas não andam nítidas... tenho saudade daquela estabilidade emocional. Respirar e transpirar amor e paixão por única pessoa. Pena que findou.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Mais uma vez

Acho que descobri minha filosofia de vida que tanto repito aqui; 'nasci pra me apaixonar uma, duas, duzentas vezes'
Gosto do incerto e do duvidoso, do que está fora do alcance, tudo aquilo que tenho fácil me enjoa e me anoja, sempre foi assim, com exceção do Matheus!
E está acontecendo de novo! Mais uma vez... hahahaahah acho bonito? não, mas engraçado, empolgante, essas paixonites agudas de 7 dias me enchem de vida :))
dessa vez deixo o nome do pretendente no sigilo, mas adianto que também lida com música e me encanta MUCHO! ai ai... :))

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

2013 e novidades!

Bom iniciamos o ano, de um jeito torto, mas iniciamos.
Eu e o Bernardo estamos daquele jeeeito, acho que não eras mais. Fui quatro dias seguido em Pinheiro (cidade dele) e em nenhum eu vi ele. Depois que virou o ano temos nos falado com mais educação mas não com menos frieza.
Bom, quanto ao Matheus, sinto saudade.. ficamos na sexta mas não sei, não sei descrever o que sinto.
E não sei, sinceramente não sei o que vai ser e como vai ser :S