domingo, 31 de março de 2013

Olá velho Matheus

Olá antigo Matheus, ou diria Afonso?
Estava aqui lembrando que há três anos atrás eu estaria prestes a te conhecer mas nem imaginava, que alguém tão especial apareceria pra mim. Hoje sei lá me bateu uma saudade do Afonso pelo qual me apaixonei.  Da pessoa de imagem durona por fora e um anjo por dentro. Das incansáveis mensagens, do teu prazer em falar comigo. Das tuas mensagens durante a aula 'estava pensando em ti', do teu abraço acolhedor, do teu perfume, dia polo black, dia polo blue. Da nossa vontade recíproca em estar juntos. Da alegria que invadia meu peito toda vez que eu te via e da euforia que eu entrava no ônibus por estar conhecendo alguém realmente muito especial. Era tão bom, tão bom. Hoje é páscoa e isso me faz lembrar que no nosso primeiro encontro você levou uma caixa de bombons nestle, se não me engano o primeiro que eu peguei era um alpino. Ah e como esquecer o beijo de tirar o fôlego que me deste quando entrei no carro? As coisas entre nós aconteceram tão rápido né meu velho amor? a gente só queria mais e mais. Vivíamos no nosso fantástico mundinho. Ah eu te amei tanto, que saudade da tua atenção, do teu abraço de proteção, do nosso tesão, do teu cheiro e daquela coisa pura que se chamava paixão e exalava em nós.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Complexidade pouca é bobagem

Amor, ah o amor. Mas afinal o que é amar? Tenho pra dizer que há uma linha muito tênue em nossos sentidos quando se ama, é possessivo e se acostuma. 
Pois é, a gente pode achar que ama só por que não quer perder a pessoa. Não se engane pode ser só sentimento de posse. Tu pode jurar que ama a pessoa só que por que se imagina o resto da vida com ela, não confunda as coisas, você pode ter se acostumado com ela.
Mas e como saber? Talvez eu viva cinquenta ou sessenta anos e não aprenda. Talvez eu me relacione com dois, vinte, duzentos caras e não descubra.
O amor é complexo. Olhe pra mim, eu achava que amava o Matheus, mas será que amo?
Por ora acho que sim, por ora tenho certeza que não. A verdade é que o que passou, passou e não volta mais. Somos outras pessoas, outras identidades, outros gostos, outros perfumes, outra forma de se tocar e tratar. Se havia amor, não há mais, ficou lá atrás. O complicado é desprender e se conformar que a mesma pessoa (em corpo) não pode mais te proporcionar toda aquela euforia de estar apaixonado que lá atrás ela te proporcionou. Isso doi. É como se a pessoa morresse. Tu se sente presa a um passado que não volta. Você tem a pessoa ali, na sua frente, mas não dá pra voltar e nem pra dar continuidade. Mas que porra é essa? 
Talvez eu ainda ame o Matheus que eu conheci, por que o atual não mexe comigo, apenas com a minha vaidade de posse. Não sinto mais tesão algum, mas tenho vontade de ter por perto, de ter como a minha base. Mas até quando?
Ele diz que me ama, mas já faz 6 meses e então por que não fica ou não vai embora de vez? Concordo que seja tarde demais pra ficar, mas então vá embora e me deixe ser feliz. POR FAVOR. Isso não é vida.
Talvez eu tenha idealizado tanto minha vida com ele, que me imaginar com outro é quase impossível.
Por que as coisas findam? por que os sentimentos se perdem?
Só quero um sentido novo a minha vida, alguém pra iluminar meu dia tanto quanto o Matheus iluminava o meu. Quero alguém pra me surpreender todos os dias, pra me fazer esquecê-lo, alguém com quem eu tenha vontade de conviver e sinta prazer em cada segunda ao seu lado. Oh Deus, por que é tão difícil desacostumar? por que é tão difícil não querer controlar?


sexta-feira, 22 de março de 2013

6 meses

Puta merda, 6 meses se passaram e nada se alterou. Ou deveria dizer que tudo mudou?
É estranho, minha vida profissional deu um giro de 360º, de estagiária, passei a responsável por um setor. Juro que as vezes ainda não me caiu a ficha.
Eu fico tão chateada comigo mesmo. Eu sou pura emoção, pura dependência amorosa. Perco o foco se estou sozinha e perco ainda mais se estou acompanhada, mas são focos diferentes, de segmentos diferentes. Caso esteja sozinha, meus amigos e o meu trabalho são o foco e por incrível que pareça deixo a vaidade de lado, não tenho interesse em me arrumar, em me sentir bonita. Tenho descuidado muito de mim, pele, corpo (principalmente).. é estranho.
Mas caso pinte alguém, o quadro inverte, perco o foco dos amigos e do trabalho, mato aula, atraso trabalho e deixo amigos pra segundo plano, mas cuido de mim, quero ser linda pra pessoa que está comigo e não pra mim mesmo. Reconheço isso e não sei mudar essa realidade. Isso me chateia, volto a repetir aqui, isso é falta de amor próprio. 
Quando fiquei solteira a primeira coisa que eu pensei foi: vou emagrecer \o. Negativo, estou 8, quase 9kg mais gorda. Não sei como e nem por que. Ansiedade talvez. É, confesso que o chocolate tem sido um bom amigo nas horas de mágoa. 
Só queria que fosse ao contrário. Olho pra mim. 21 anos, Coordenadora de Comunicação, ganhando mais que muita gente que se forma em jornalismo e eu ainda sou acadêmica. PQP era pra eu estar soltando foguete, mas não consegui nem sair pra comemorar e tudo isso porquê? Por que eu não me sinto completa. Falta alguém ou falta algo. Saber disso é destrutivo, não posso pensar assim e consigo mudar? não. #chateadamil




Dias de sinceridade

Não sei como e nem porquê, mas tem dias que me bate uma vontade louca de falar tudo o que me passa na cabeça, sem medir, sem pensar, simplesmente o que me incomoda, eu falo e o que não me incomoda também. É engraçado, quem convive comigo sabe o quão 'sem boca' eu sou. Aquela que concorda com tudo, aceita tudo, acha tudo bonito... mas tem dias que sei lá, da a louca, chega ser engraçado. Eu assusto as pessoas, acho que me afobo e falo tanto, que deve soar insano. Na verdade eu vivo numa insensatez contínua, com ideias desvairadas, só que as vezes eu falo e outras não.
Nos dias de sinceridade, procuro me afastar de chefes, pessoas importantes ou qualquer outra pessoa que possa me trazer problemas, caso eu resolva abrir o bocão. Mas o mais engraçado, é que nesses dias é tudo ou nada, ou falo tudo na lata, ou não falo, deixo a pessoa no vácuo por que sei que a coisa vai ser pesada, nesse sentido eu meço, mas também não sei como funciona meu filtro. Tudo é momento. Tudo é desconhecido, é 8 ou 80. 

Hoje é um desses dias, hoje vi algumas pessoas me chamando de bipolar, dizendo que devo estar ta TPM e tudo mais. E estou, acho que essa tensão toda me deixa assim, irritadiça, simplesmente sem papas. Dó de quem tem que ouvir. E acredite, já perdi pretendentes por isso. Na verdade é uma coisa muito louca, sabe tudo aquilo que tu pensa em dizer pra uma pessoa? tudo que te incomoda nela, mas não diz só pra não enfraquecer a amizade? pois é, nesses dias eu falo, falo, falo. É quase como um desabafo e depois retomo a linha. 
É loucura momentânea, mas é eu todo o tempo. É uma insensatez que eu carrego sempre comigo, ora omitida, ora explicita, mas vai saber né? quem realmente entende?

domingo, 10 de março de 2013

Ainda sinto falta :/

Todos os dias eu peço a Deus que me envie alguém que faça eu me apaixonar tanto quanto eu me apaixonei pelo Matheus, todos os dias eu peço alguém que preencha a vida vazia, alguém que dê luz ao que não tem, que me ame de um jeito único, que seja ainda melhor, mas de uma forma natural, sem forçar nada e quando eu menos espere me dê conta, que já esqueci aquele velho amor.